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Não quero envelhecer!

Nos últimos tempos, tenho aprendido a escrever e a gostar de escrever, muitas vezes até escrevendo sem saber o que escrever, só Freud explica....risos...
An ordered list

ENCONTRO NO CAMINHO

UM ENCONTRO ONDE SOMOS CONVIDADOS A SEGUIR O EXEMPLO DE JESUS, INCLUINDO OS EXCLUIDOS, OS FRACOS E VULNERAVÉIS, A CONFRONTAR A HIPOCRISIA E A GANÂNCIA, E A OBEDECER O MAIOR DE TODOS OS MANDAMENTOS AMAR O PRÓXIMO COMO A NOS MESMOS.
Encontro no caminho

PESCARIA


Como estou de férias, fui pescar ontem, e como todo bom pescador, não minto apenas aumento....risos....mas recebi essa foto, dêem uma olhada na "criança" que é esse peixe...não quero pescar esse não....risos...


28 de dez. de 2010

FELIZ NATAL


Que esse Natal, seja um Natal mais consciente para todos....FELIZ NATAL!!!
24 de dez. de 2010

AUSENTE NO TEXTO



O que está ausente no texto abaixo? Tente descobrir !!!!!


Sem nenhum tropeço, posso escrever o que quiser sem ele, pois rico é o português e fértil em recursos diversos, tudo permitindo, mesmo o que de início, e somente de início, se pode ter como impossível.

Pode-se dizer tudo, com sentido completo, como se isto fosse mero ovo de Colombo.

Desde que se tente sem se pôr inibido, pode muito bem o leitor empreender este belo exercício, dentro do nosso fecundo e peregrino dizer português, puríssimo instrumento dos nossos melhores escritores e mestres do verso, instrumento que nos legou monumentos dignos de eterno e honroso reconhecimento.

Trechos difíceis se resolvem com sinônimos. Observe-se bem: é certo que, em se querendo, esgrime-se sem limites com este divertimento instrutivo.

Brinque-se mesmo com tudo. É um belíssimo esporte do intelecto, pois escrevemos o que quisermos sem o "E" ou sem o "I" ou sem o "O" e, conforme meu exclusivo desejo, escolherei outro, discorrendo livremente, por exemplo, sem o "P", "R" ou "F", ou o que quiser escolher. Podemos, em estilo corrente, repetir sempre um som ou mesmo escrever sem verbos.

Com o concurso de termos escolhidos, isso pode ir longe, escrevendo-se todo um discurso, um conto ou um livro inteiro sobre o que o leitor melhor preferir.

Porém mesmo sem o uso pernóstico dos termos difíceis, muito e muito se prossegue do mesmo modo, discorrendo sobre o objeto escolhido, sem impedimentos.

Deploro sempre ver moços deste século inconscientemente esquecerem e oprimirem nosso português, hoje culto e belo, querendo substituí-lo pelo inglês.

Por quê? Cultivemos nosso polifônico e fecundo verbo, doce e melodioso, porém incisivo e forte, messe de luminosos estilos, voz de muitos povos, escrínio de belos versos e de imenso porte, ninho de cisnes e de condores.

Honremos o que é nosso, ó moços estudiosos, escritores e professores.. Honremos o digníssimo modo de dizer que nos legou um povo humilde, porém viril e cheio de sentimentos estéticos, pugilo de heróis e de nobres descobridores de mundos novos..













Descobriu o que está faltando? Não? Então, leia o texto de novo. Sim? Então, veja se bate com a resposta abaixo, bem abaixo.

















Eis a resposta:
No texto, muito bem posto por sinal, não há, em nenhum lugar, a letra "a". Você duvida? Então leia-o de novo.
A leitura, além de ser um jogo agradável, penso que vale para você, se já não o faz, dar mais valor à sua língua, que é muito mais bonita do que aquelas que muitos vivem a imitar, como um papagaio.

Fonte: André Santos
12 de dez. de 2010

A HORA CORRETA DE TOMAR ÁGUA




Você vai ao bar e bebe uma cerveja.

Bebe a segunda cerveja. A terceira e assim por diante.

O teu estomago manda uma mensagem pro teu cérebro dizendo " Caracas véio... o cara tá bebendo muito liquido, tô cheião!!!"

Teu estômago e teu cérebro não distinguem que tipo de liquido está sendo ingerido, ele sabe apenas q "é líquido".

Quando o cérebro recebe essa mensagem ele diz: " Caracas , o cara tá maluco!!!"

E manda a seguinte mensagem para os Rins "Meu, filtra o máximo de sangue que tu puderes, o cara aí tá maluco e tá bebendo muito líquido, vamo botar isso tudo pra fora" e o RIM começa a fazer até hora-extra e filtra muito sangue e enche rápido.

Daí vem a primeira corrida ao banheiro. Se você notar, esse 1º xixi é com a cor normal, meio amarelado, porque além de água, vem as impurezas do sangue.

O RIM aliviou a vida do estômago, mas você continua bebendo e o estomago manda outra mensagem pro CÉREBRO "Cara, ele não pára, socorro!!!" e o CÉREBRO manda outra mensagem pro RIM "Véio, estica a baladeira, manda ver aí na filtragem!!!"

O RIM filtra feito um louco, só q agora, o q ele expulsa não é o álcool, ele manda pra bexiga apenas ÁGUA (o líquido precioso do corpo). Por isso que as mijadas seguintes são transparentes, porque é água. E quanto mais você continua bebendo, mas o organismo joga água pra fora e o teor de álcool no organismo aumenta e você fica mais "bunitim".

Chega uma hora q você tá com o teor alcoólico tão alto q teu CÉREBRO desliga você. Essa é a hora q você desmaia... dorme... capota...
Ele faz isso porque pensa "Meu, o cara tá a fim de se matar, tá bebendo veneno pro corpo, vou apagar esse doido pra ver se assim ele pára de beber e a gente tenta expulsar esse álcool do corpo dele"

Enquanto você está lá, apagado (sem dono), o CÉREBRO dá a seguinte ordem pro sangue "Bicho, apaguei o cara, agora a gente tem q tirar esse veneno do corpo dele. O plano é o seguinte, como a gente está com o nível de água muito baixo, passa em todos os órgãos e tira a água deles e assim a gente consegue jogar esse veneno fora".

O SANGUE é como se fosse o Boy do corpo. E como um bom Boy, ele obedece as ordens direitinho e por isso começa a retirar água de todos os órgãos. Como o CÉREBRO é constituído de 75% de água, ele é o q mais sofre com essa "ordem" e daí vêm as terríveis dores de cabeça da ressaca.

Então, sei q na hora a gente nem pensa nisso, mas quando forem beber, bebam de meia em meia hora um copo d'água, porque na medida q você mija, já repõe a água.

Texto retirado de "O bar do Zé".


Sabia que...tomar água na hora correta maximiza os cuidados no corpo humano?

2 copos de água depois de acordar ajuda a ativar os órgãos internos.
1 copo de água 30 minutos antes de comer ajuda na digestão.
1 copo de água antes de tomar banho ajuda a baixar a pressão sanguínea.
1 copo de água antes de ir dormir evita ataques do coração.

Fonte: Katia Mariano
2 de dez. de 2010

VIVER OU JUNTAR DINHEIRO?



MAX GEHRINGER

Há determinadas mensagens que, de tão interessante, não precisam nem sequer de comentários. Como esta que recebi recentemente.
Li em uma revista um artigo no qual jovens executivos davam receitas simples e práticas para qualquer um ficar rico. Aprendi, por exemplo, que se tivesse simplesmente deixado de tomar um cafezinho por dia, nos últimos quarenta anos, teria economizado 30 mil reais. Se tivesse deixado de comer uma pizza por mês, 12 mil reais. E assim por diante.

Impressionado, peguei um papel e comecei a fazer contas. Para minha surpresa, descobri que hoje poderia estar milionário. Bastaria não ter tomado as caipirinhas que tomei, não ter feito muitas viagens que fiz, não ter comprado algumas das roupas caras que comprei.
Principalmente, não ter desperdiçado meu dinheiro em itens supérfluos e descartáveis.

Ao concluir os cálculos, percebi que hoje poderia ter quase 500 mil reais na minha conta bancária. É claro que não tenho este dinheiro.
Mas, se tivesse, sabe o que este dinheiro me permitiria fazer?
Viajar, comprar roupas caras, me esbaldar em itens supérfluos e descartáveis, comer todas as pizzas que quisesse e tomar cafezinhos à vontade.

Por isso, me sinto muito feliz em ser pobre. Gastei meu dinheiro por prazer e com prazer. E recomendo aos jovens e brilhantes executivos que façam a mesma coisa que fiz. Caso contrário, chegarão aos 61 anos com uma montanha de dinheiro, mas sem ter vivido a vida.

"Não eduque seu filho para ser rico, eduque-o para ser feliz. Assim ele saberá o VALOR das coisas e não o seu PREÇO."

Que tal um cafezinho?

Fonte: karina Alves
23 de nov. de 2010

Danilo Gentili - Politicamente Incorreto

19 de out. de 2010

ESCOLHAS DE UMA VIDA




Pedro Bial

A certa altura do filme Crimes e Pecados, o personagem interpretado por Woody Allen diz: "Nós somos a soma das nossas decisões".

Essa frase acomodou-se na minha massa cinzenta e de lá nunca mais saiu. Compartilho do ceticismo de Allen: a gente é o que a gente escolhe ser, o destino pouco tem a ver com isso.

Desde pequenos aprendemos que, ao fazer uma opção,estamos descartando outra, e de opção em opção vamos tecendo essa teia que se convencionou chamar "minha vida".

Não é tarefa fácil. No momento em que se escolhe ser médico, se está abrindo mão de ser piloto de avião. Ao optar pela vida de atriz, será quase impossível conciliar com a arquitetura. No amor, a mesma coisa: namora-se um, outro, e mais outro, num excitante vaivém de romances. Até que chega um momento em que é preciso decidir entre passar o resto da vida sem compromisso formal com alguém, apenas vivenciando amores e deixando-os ir embora quando se findam, ou casar, e através do casamento fundar uma microempresa, com direito a casa própria, orçamento doméstico e responsabilidades.

As duas opções têm seus prós e contras: viver sem laços e viver com laços...

Escolha: beber até cair ou virar vegetariano e budista? Todas as alternativas são válidas, mas há um preço a pagar por elas.

Quem dera pudéssemos ser uma pessoa diferente a cada 6 meses, ser casados de segunda a sexta e solteiros nos finais de semana, ter filhos quando se está bem-disposto e não tê-los quando se está cansado. Por isso é tão importante o auto conhecimento. Por isso é necessário ler muito, ouvir os outros, estagiar em várias tribos, prestar atenção ao que acontece em volta e não cultivar preconceitos. Nossas escolhas não podem ser apenas intuitivas, elas têm que refletir o que a gente é. Lógico que se deve reavaliar decisões e trocar de caminho: Ninguém é o mesmo para sempre.

Mas que essas mudanças de rota venham para acrescentar, e não para anular a vivência do caminho anteriormente percorrido. A estrada é longa e o tempo é curto.Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as conseqüências destas ações.

Lembrem-se: suas escolhas têm 50% de chance de darem certo, mas também 50% de chance de darem errado. A escolha é sua...!

Fonte: Karina Alves

AMIZADE



Rubem Alves (do livro "O retorno e terno)

Lembrei-me dele e senti saudades... Tanto tempo que a gente não se vê! Dei-me conta, com uma intensidade incomum, da coisa rara que é a amizade. E, no entanto, é a coisa mais alegre que a vida nos dá. A beleza da poesia, da música, da natureza, as delícias da boa comida e da bebida perdem o gosto e ficam meio tristes quando não temos um amigo com quem compartilhá-las. Acho mesmo que tudo o que fazemos na vida pode se resumir nisto: a busca de um amigo, uma luta contra a solidão...


Lembrei-me de um trecho de Jean-Christophe, que li quando era jovem, e do qual nunca me esqueci. Romain Rolland descreve a primeira experiência com a amizade do seu herói adolescente. Já conhecera muitas pessoas nos curtos anos de sua vida. Mas o que experimentava naquele momento era diferente de tudo que já sentira antes. O encontro acontecera de repente, mas era como se já tivessem sido amigos a vida inteira.


A experiência da amizade parece ter suas raízes fora do tempo, na eternidade. Um amigo é alguém com quem estivemos desde sempre. Pela primeira vez estando com alguém, não sentia necessidade de falar. Bastava a alegria de estarem juntos, um ao lado do outro.


"Christophe voltou sozinho dentro da noite. Seu coração cantava 'Tenho um amigo, tenho um amigo!' Nada via. Nada ouvia. Não pensava em mais nada. Estava morto de sono e adormeceu assim que se deitou. Mas durante a noite fora acordado duas ou três vezes, como que por uma idéia fixa. Repetia para si mesmo: 'Tenho um amigo', e tornava a adormecer."


Jean-Christophe compreendera a essência da amizade. Amiga é aquela pessoa em cuja companhia não é preciso falar. Você tem aqui um teste para saber quantos amigos você tem. Se o silêncio entre vocês dois lhe causa ansiedade, se quando o assunto foge você se põe a procurar palavras para encher o vazio e manter a conversa animada, então a pessoa com quem você está não é sua amiga. Porque um amigo é alguém cuja presença procuramos não por causa daquilo que se vai fazer juntos, seja bater papo, comer, jogar ou transar. Até que tudo isso pode acontecer. Mas a diferença está em que, quando a pessoa não é amiga, terminando o alegre e animado programa, vêm o silêncio e o vazio - que são insuportáveis. Nesse momento o outro se transforma num incômodo que entulha o espaço e cuja despedida se espera com ansiedade.


Com o amigo é diferente. Não é preciso falar. Basta a alegria de estarem juntos, um ao lado do outro. Amigo é alguém cuja simples presença traz alegria, independentemente do que se faça ou diga. A amizade anda por caminhos que não passam pelos programas.


Uma estória oriental conta de uma árvore solitária que se via no alto da montanha. Não tinha sido sempre assim. Em tempos passados a montanha estivera coberta de árvores maravilhosas, altas e esguias, que os lenhadores cortaram e venderam. Mas aquela árvore era torta, não podia será transformada em tábuas. Inútil para os seus propósitos, os lenhadores a deixaram lá. Depois vieram os caçadores das essências em busca de madeiras perfumadas. Mas a árvore torta, por não ter cheiro algum, foi desprezada e lá ficou. Por ser inútil, sobreviveu. Hoje ela está sozinha na montanha. Os viajantes se assentam sob a sua sombra e descansam.


Um amigo é como aquela árvore. Vive de sua inutilidade. Pode até ser útil eventualmente, mas não é isso que o torna amigo. Sua inútil e fiel presença silenciosa torna a nossa solidão uma experiência de comunhão. Diante do amigo, sabemos que não estamos sós. E alegria maior não pode existir.


Fonte: Ecleticando

24 de set. de 2010

UMA BELEZA QUE REVOLTA




Um belo dia abracei a religião cristã.

Para falar a verdade, eu não era bom naquilo. Religião não é pra mim, e por algum tempo fiquei me sentindo um completo fracasso. Alguns religiosos me condenaram (e ainda condenam) ao fogo eterno, mas com o tempo passei a ver meu fracasso religioso como uma tremenda benção.

Porque, quando perdi minha religião, encontrei uma linda revolução.

Isso talvez ofenda ou surpreenda você, mas Jesus não é o fundador da religião cristã. É verdade, séculos depois dele levantou-se uma religião chamada “cristã” – mas, como você vai descobrir neste livro, em muitos sentidos essa religião representava o oposto de tudo que Jesus representava. Na verdade, como você vai também descobrir neste livro, o próprio conceito de uma “religião cristã” tem muito de mito quando entendido à luz do que Jesus representava.

Porque a mensagem essencial de Jesus não tem nada a ver com ser religioso. Basta ler os evangelhos: ele festava com os maiores pecadores e ultrajava os religiosos, e por isso foi crucificado.

O que Jesus representava era o início de uma revolução, revolução à qual ele deu o nome de “reino de Deus”.

O centro dessa revolução não é fazer com que as pessoas acreditem em determinadas crenças religiosas e adotem determinados comportamentos religiosos, embora essas coisas possam ser importantes, genuínas e úteis. Essa revolução também não está centrada na tentativa de consertar o mundo pela defesa das causas políticas “certas” e pela promoção das políticas nacionais “certas”, embora essas coisas possam ser nobres, bem-intencionadas e eficazes.

Não: o reino de Deus estabelecido por Jesus está centrado em uma coisa e apenas nessa coisa: manifestar a beleza do caráter de Deus e, em conformidade com isso, revoltar-se contra tudo que é inconsistente com essa beleza. O reino está centrado na manifestação de uma beleza que revolta.

O reino é, em resumo, uma linda revolução.

Tudo em Jesus manifestava esse reino belo e “revoltante”; podemos vê-lo de forma mais profunda quando que Jesus deixou-se crucificar. No Calvário Jesus exibe a beleza da decisão de Deus de sofrer pelos seus inimigos – em vez de usar seu poder onipotente para derrotá-los de forma violenta. No Calvário vemos também a revolta divina contra nossa escravidão à violência e tudo que nos mantém alienados de Deus e uns dos outros. O próprio diabo é confrontado e vencido pela cruz de Jesus Cristo.

A morte de Jesus resume o tema de sua vida inteira. Cada aspecto de sua vida, seu ensino e ministério colocava em exibição a beleza do reino de Deus e revoltava-se contra algum aspecto da cultura que contradizia esse reino.

O chamado essencial de todos que entregam sua vida a Cristo é unir-se a essa linda revolução e, portanto, viver e amar dessa forma. “Quem diz viver nele”, afirma João, “deve viver como ele viveu” (1 João 2:6). Devemos manifestar a beleza de Deus amando sacrificialmente nossos inimigos, servindo os pobres, alimentando os famintos, libertando os oprimidos, acolhendo os excluídos, abraçando os maiores pecadores e curando os doentes, como Jesus fez. E não existe como fazer isso sem ao mesmo tempo nos revoltarmos contra tudo em nossa vida que nos mantém autocentrados, gananciosos e apáticos diante das necessidades dos outros. Também não há como fazer isso sem revoltar-se contra tudo na sociedade – e, como veremos, no âmbito espiritual – que mantém as pessoas oprimidas fisicamente, socialmente e espiritualmente.

Você então vê que o reino não tem nada a ver com religião – quer seja “cristã” ou não. Tem a ver com seguir o exemplo de Jesus, manifestando a beleza do reinado de Deus ao mesmo tempo em que nos revoltamos contra tudo que é feio.

É uma linda revolução a que somos todos convidados a aderir. Mas para fazer isso será preciso abrir mão da religião.

Gregory A. Boyd
em The Myth of Christian Religion
(O mito da religião cristã)

Fonte: A Bacia das Almas
10 de ago. de 2010

DJAVAN - ASA -




Que som maravilhoso...isso é funk de verdade...Djavan cantando "Asa" no programa "Sunday Night" de David Sanborn. Marcus Miller no baixo, Omar Hakin na bateria, Hiram Bullock na guitarra (pena que já falecido), Phillipe Saisse no teclado, Don Alias na percussão.
16 de jul. de 2010

O BEIJO DO TODO PODEROSO



Toda história da revelação é a da conversão progressiva de um Deus visto como Deus de poder a um Deus adorado como amor. E dizer que Deus é amor é dizer que Deus é todo amor.


Tudo está neste “É TODO”. Eu os convido a passar pelo fogo da negação, pois só além dele é que a verdade realmente se destaca. Deus é Todo-poderoso? Não. Deus é todo Amor, não me venham dizer que ele é Todo-poderoso. Deus é infinito? Não, Deus é todo Amor, não me falem de outra coisa. Deus é sábio? Não. Eis o que chamo atravessar o fogo da negação: é absolutamente necessário passar por isso. A todas perguntas a mim dirigidas, responderei: não! não! Deus é todo Amor.


Dizer que Deus é Todo-poderoso é propor como pano de fundo um poderio que se pode exercer pela dominação, pela destruição. Há seres suficientemente poderosos para a destruição (vejam Hitler, que matou seis milhões de judeus). Muitos cristãos propõem o Todo-poderoso como pano de fundo e depois acrescentam: Deus é amor, Deus nos ama. Isso é falso! O amor é que é todo-poderoso.Se Deus é Todo-poderoso, ele o é pelo amor, o amor é que é Todo-poderoso.


Às vezes dizemos: “Deus pode tudo!” Não, Deus não pode tudo, Deus só pode o que o amor pode. Pois ele é todo amor. E todas as vezes que saímos da esfera do amor erramos sobre Deus e estamos em vias de fabricar algum tipo de Júpiter.

Espero que vocês captem a diferença fundamental que há entre um todo-poderoso que nos ama e um amor todo-poderoso. Um amor todo-poderoso não só é incapaz de destruir seja o que for, como é capaz de enfrentar a morte.


Em Deus não existe outro poder além do poder do amor, e Jesus nos diz (ele é que nos revela quem é Deus): “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos” (João 15:13). Ele nos revela o poder total do amor ao consentir em morrer por nós. Quando Jesus, no Jardim das Oliveiras, foi flagrado pelos soldados, preso e amarrado, ele mesmo nos disse que poderia ter apelado para legiões de anjos, que o arrebatariam das mãos dos soldados. Absteve-se de fazê-lo, pois nos teria assim revelado um falso Deus, teria revelado um todo-poderoso, ao invés de nos revelar o verdadeiro, aquele que vai até a morte pelos que ama. A morte de Cristo nos revela o que é o poder total de Deus; não um poder de esmagamento, de dominação; não é um poder arbitrário, do qual diríamos: “Que estará ele tramando lá em cima?” Não, ele é todo amor, e esse amor é todo-poderoso.


Reintegro os atributos de Deus (poder absoluto, sabedoria, beleza…), mas esses são atributos do amor. Daí a fórmula que lhes proponho: “O amor não é um atributo de Deus, entre outros, mas os atributos de Deus são os atributos do amor”.


O amor é todo-poderoso.

O amor é sábio.

O amor é belo.

O amor é infinito.


Que é um amor todo-poderoso? É aquele que atinge o ápice do amor. E o poder total do amor é a morte: ir até o ápice do amor é morrer por quem se ama. É igualmente perdoá-lo. Se há entre vocês quem haja passado pela dolorosa experiência de uma rixa em família, ou num grupo de amigos, saberá até que ponto é difícil perdoar verdadeiramente. É preciso um amor rudemente poderoso para perdoar, perdoar realmente. É preciso o poder de amar!

[...]

E podem torcer as coisas como quiserem, mas o amor é dom e uma acolhida. O beijo é um belo símbolo de amor: é ao mesmo tempo sinal de dom e de acolhida. Um beijo não acolhido não é verdadeiramente um beijo. Uma estátua de lábios de mármore não recebe beijos, só lábios vivos. E lábios vivos são os que acolhem e dão ao mesmo tempo. O beijo é um gesto admirável e, exatamente por isso, é preciso não prostitui-lo, não brincar com ele; é preciso preservá-lo como sinal de algo extremamente profundo (e aqui chegamos ao âmago de tudo o que a Igreja pensa em matéria de moral sexual). O beijo é troca de sopros que significa a troca de nossas profundezas; sopro-me em ti, expiro-me em ti, aspiro-te em mim, de tal modo que estou em ti e tu em mim.


Ou seja, descentro-me para que meu próprio centro não mais me pertença; de agora em diante, sejas tu o meu núcleo. A ti é que amo, a ti que és meu centro, vivo para ti e por ti; sei que tu também te descentras, não és mais o centro para ti mesmo, estás centrado em mim. Estou centrado em ti, vivo por ti. Estás centrado em mim, vives por mim e vivemos os dois um pelo outro. Amar é viver para outro (dom) e viver pelo outro (acolhida). Amar é renunciar a viver em si, por si e para si.


Eis o mistério da Trindade: se o amor é acolhida, é necessário que haja diversas pessoas em Deus. Ninguém se dá a si mesmo, nem a si mesmo acolhe. A vida de Deus é essa vida de acolhida e dom. O Pai é movimento para o Filho. Ele não é senão pelo Filho. São realmente os filhos que dão às mulheres a condição de mães; sem eles, não o seriam. Ora, o Pai, sendo paternidade, não o é senão pelo Filho. O Filho é Filho para o Pai e pelo Pai. E o Espírito Santo é o beijo entre eles.


Sendo essa a vida de Deus – de acolhida e dom –, se devo tornar-me o que Deus é, não desejarei ser um ser solitário. Se sou um solitário, não me assemelho a Deus. E se não me assemelho a Deus, a questão de compartilhar eternamente de sua vida não me será proposta. É a isto que se chama pecado: não assemelhar-se a Deus, não tender a tornar-se o que ele é, dom e acolhida.


François Varillon
em Crer para viver


Fonte: A Bacia das almas
4 de jul. de 2010

SERIE GUITAR - TOMMY EMANUEL



Continuo tentando chegar lá...risos
1 de jul. de 2010

ONTEM, HOJE E ETERNAMENTE


É incrível como o ser humano tende a inventar, criar, imaginar, desde o principio de tudo já era assim, e isso não mudou, mas falo mais sobre isso em outro post.


Teve um tempo em minha vida, ainda quando criança, minha mãe, tias e vizinhas se reuniam a noite na calçada de nossa casa, juntos com todos os filhos, eram aquela criançada e aquela farra, e para acalmar estas crianças, ficavam muitas vezes inventando historias de mula sem cabeça, do homem do saco que pegava as crianças, nossa isso fazia com que nós (as crianças), ficássemos mudas, em silencio e totalmente quietinhas de tanto medo que ficávamos desses “bichos ou monstros”.

E hoje infelizmente no meio evangélico, ainda se usa dessa estratégia para acalmar as “criancinhas” do templo.


Os lideres, pastores ou os que usam os púlpitos, não cansam de divulgar, o tal “deus monstro”, que esta muito a fim de dar uma lição naqueles que não obedecem, que esta muito preocupado em quantas vezes vou à igreja, que quer saber o quanto vou dar de oferta ou se vou dar o dizimo, para soltar ou não o bicho devorador.


Falando de minha infância, estou lembrando aqui, que até na escolinha dominical, me ensinaram uma canção que dizia assim: Cuidado olhinho no que vê...cuidado mãozinha no que pega....o “salvador do céu” está olhando pra você...cuidado...

Nossa me lembro que ficava pensando no tamanho do olho de Deus, que olhão é este, olhando pra mim uma criança....e isto me apavorava.


E esse mesmo sentimento, vivi por muito tempo, pensando que esse “deus monstro” que me ensinaram, era realmente o deus que desejava pra mim. Descobri que não, prefiro crer no Deus esvaziado em Cristo Jesus, o Deus em forma de servo, o Deus que se relaciona comigo, se relaciona não com sua força ou seu poder, se relaciona não com sua imposição de autoridade soberana, mas um Deus esvaziado que se relaciona comigo dando um passo atrás, para que eu possa exercer minha liberdade de existir com Ele ou contra Ele.


Um Deus esvaziado, como o pai na parábola do filho prodigo, o pai não fez questionamentos a esse filho prodigo. Não esperou ele primeiro explicar-se dos seus erros. Não esperou o filho primeiro demonstrar arrependimento de seus pecados, erros e ingratidões. Não foi necessário submetê-lo a humilhação. Não foi necessário puni-lo. O pai não quis abraçar o filho arrependido. O pai não quis abraçar o filho caso ele demonstrasse arrependimento. O pai abraçou o filho PARA o arrependimento.


Enfim, termino reafirmando, prefiro o Deus esvaziado, a esse “deus monstro” inventado por quem deseja domar crianças, porque o Deus esvaziado é o mesmo ontem, hoje e eternamente. Amém.


Olavo

17 de jun. de 2010

MORRER É RIDICULO




Por Pedro Bial na ocasião da morte do Bussunda.

Morrer é ridículo.

Você combinou de jantar com a namorada, está em pleno tratamento dentário, tem planos pra semana que vem, precisa autenticar um documento em cartório, colocar gasolina no carro e no meio da
tarde morre. Como assim? E os e-mails que você ainda não abriu, o livro que ficou pela metade, o telefonema que você prometeu dar à tardinha para um cliente?

Não sei de onde tiraram esta idéia: morrer.
A troco? Você passou mais de 10 anos da sua vida dentro de um colégio estudando fórmulas químicas que não serviriam pra nada, mas se manteve lá, fez as provas, foi em frente. Praticou muita educação física, quase perdeu o fôlego, mas não desistiu.
Passou madrugadas sem dormir para estudar pro vestibular mesmo sem ter certeza do que gostaria de fazer da vida, cheio de dúvidas quanto à profissão escolhida, mas era hora de decidir, então decidiu, e mais uma vez foi em frente.

De uma hora pra outra, tudo isso termina numa colisão na freeway, numa artéria entupida, num disparo feito por um delinqüente que gostou do seu tênis.

Qual é? Morrer é um cliche.

Obriga você a sair no melhor da festa sem se despedir de ninguém, sem ter dançado com a garota mais linda, sem ter tido tempo de ouvir outra vez sua música preferida. Você deixou em
casa suas camisas penduradas nos cabides, sua toalha úmida no varal, e penduradas também algumas contas. Os outros vão ser obrigados a arrumar suas tralhas, a mexer nas suas gavetas, a apagar as pistas que você deixou durante uma vida inteira.

Logo você, que sempre dizia: das minhas coisas cuido eu.

Que pegadinha macabra: você sai sem tomar café e talvez não almoce, caminha por uma rua e talvez não chegue na próxima esquina, começa a falar e talvez não conclua o que pretende dizer. Não faz exames médicos, fuma dois maços por dia, bebe de tudo, curte costelas gordas e mulheres magras e
morre num sábado de manhã. Se faz check-up regulares e não tem vícios, morre do mesmo jeito.
Isso é para ser levado a sério?

Tendo mais de cem anos de idade, vá lá, o sono eterno pode ser bem-vindo.
Já não há mesmo muito a fazer, o corpo não acompanha a mente, e a mente também já rateia, sem falar que há quase nada guardado nas gavetas. Ok, hora de descansar em paz. Mas antes de viver tudo, antes de viver até a rapa? Não se faz.

Morrer cedo é uma transgressão, desfaz a ordem natural das coisas. Morrer é um exagero. E, como se sabe, o exagero é a matéria-prima das piadas.

Só que esta não tem graça.

Viva tudo o que há pra viver, e não se apegue a coisas pequenas e inúteis da vida.

Fonte: karina Alves
10 de mai. de 2010

SERIE GUITAR - ERIC JOHNSON - MANHATTAN

14 de abr. de 2010

SERVIR A DEUS É SERVIR A DEUS



Lembro-me de quando ainda “pequeno”, meu avo me ensinava o que era servir a Deus, e ele dizia: Servi a Deus é servi a Deus...e sinceramente eu não entendia o que ele dizia, e até depois de “grande” continuei a não entender essa frase: “Servir a Deus é servir a Deus”.

Tanto que passei longos anos de minha vida, fazendo o que me foi ensinado como o que era “servir a Deus”.

Foi-me ensinado que “Servir a Deus” era:

1)Ir a igreja

2)Dar o dizimo

3)Observar o estatuto da igreja

4)Obedecer o pastor

5)Pertencer a um grupo (jovens, coral, oração, missão, casados e por ai vai)

6)Domingo era dia do Senhor

7)Almejar uma função eclesiástica (diácono, presbítero, pastor, bispo e agora apostolo)

E olha que fui o mais carola de todos os carolas, fiz tudo isso da maneira mais metódica, que alguém pode fazer, e descobri depois de alguns anos, que não é nada disso que Deus espera de nos.

Tudo isso acaba nos fazendo mais religiosos, nos fazendo mais vitrine de admiração para alguns, até meu antigo pastor quando me via de terno na igreja dizia: Vejam isso sim é um modelo de jovem de Deus....

Mas a grande verdade, é que dentro de mim, nunca a frase de meu avo, fez coerência com tudo aquilo que buscava e vivia.

Com isso fui me aprofundando mais e mais neste mundo evangélico de como servir a Deus, na esperança de entender o que significava “Servir a Deus é Servir a Deus”, olhava para os meus lideres e dizia: Um dia chego lá...e cheguei...freqüentei os bastidores da fé, os camarins e vi tanta gente que se revelavam com seus sinais exteriores de poder, riqueza, fama e gloria , alguns discutindo com os outros, qual modelo de carro iria comprar (BMW, Mercedes, Audi), outros qual o modelo de helicóptero mais adequado e os mais bam-bam-bam que tipo de jato compraria...tudo conquistado em cima de um povo que é na verdade massa de manobra nas mãos destes poderosos e vendilhões da fé.

Com estes tipos de exemplos, comecei a distanciar dessa busca evangélica de “Servir a Deus”, comecei a entender outros parâmetros do que o meu avo dizia: “Servir a Deus é servir a Deus”.

Hoje não sirvo mais a Deus na ótica evangélica, hoje entendo o que meu avo me dizia, e sirvo a Deus verdadeiramente, e alguém me perguntaria como?

Hoje sirvo a Deus com um abraço no meu próximo, com um passeio no parque com minhas filhas, com um beijo cheio de amor e paixão em minha esposa, em minhas pescarias fabulosas, no meu trabalho, em minha torcida em um jogo do São Paulo, numa tarde com meus amigos, sendo apenas eu, com meus erros e acertos, com minhas partes boas e ruins, hora sendo o bom samaritano e hora nem tão bom assim, enfim sirvo a Deus, servindo-o com tudo o que eu sou, faço, e em toda hora.


Servir a Deus hoje pra mim, não está mais resumida em templo, domingo, sacerdote ou liturgia, mas sim em tudo o que a vida tem para oferecer, isso sim é servir a Deus.

É vovo você tinha razão: Servir a Deus é servir a Deus...e não há invencionismos humanos.


Olavo

2 de abr. de 2010

A BENÇÃO DE SER UM DERROTADO



Por Pablo Massolar


Ninguém gosta de perder... A perda sempre gera momentos de dor, angústia, frustração, insegurança em relação ao futuro e quase nunca estamos preparados emocionalmente para perder, seja pela surpresa, pelo inesperado que nos atropela de repente ou por precisar abrir mão de algo importante.

Numa sociedade viciada em ganhar, onde, desde muito pequenos, somos adestrados e incentivados a agir sempre competitivamente em todas as coisas, aprendemos que somente os fracos perdem.

Em tempos como os que vivemos, a derrota parece ser o não sucesso, o não se sobressair tanto no mercado de trabalho como na conquista de uma pessoa desejada, não alcançar algo que se quer ou perder para alguém mais forte, aparentemente melhor preparado que a gente.

Não é tão incomum, e aliás está se tornando uma doença crônica que vai se alastrando incontrolavelmente, ouvir até mesmo os ambientes religiosos reproduzindo o velho discurso a favor da "vitória" a qualquer custo.

Mesmo que para isto seja preciso abrir mão do bom senso, do Evangelho puro e simples ensinado por Jesus, não como um meio de ganhar tudo o que se quer ou se deseja, mas, mesmo na aparente derrota, encontrar o caminho da consciência pacificada de que todas as coisas cooperam sempre para o bem daqueles que amam a Deus e são chamados segundo um propósito infinitamente maior do que perder ou ganhar.

Até mesmo a perda ou o não ser atendido na petição que fazemos se torna motivo de glória e livramento incontáveis vezes. Na perspectiva do Reino nem sempre os "vitoriosos", os "fortes" ou aqueles que chegam em "primeiro lugar" cheios de "honras" herdarão a terra.

Tenho visto uma geração inteira dentro dos templos/mercados pagando, e pagando muito caro, alguns dão o que não podem para tentar se tornar "vitoriosos" segundo as suas próprias perspectivas viciadas e distorcidas. Dão ofertas/oferendas generosas, fazem pactos, propósitos, compram o favor das entidades ou das forças e elementos da natureza afim de se tornarem imbatíveis.

Querem fechar o corpo, ganhar força e poderes sobrenaturais para jamais perderem. Como se fosse possível, tentam até mesmo comprar o "in-comprável", acham que Deus é um negociador que distribui bens, fortuna e sucesso em troca de moedas, sacrifício ou serviço abnegado. Eles até ganham alguma coisa, conquistam lugares, pessoas, situações e demandas, mas acabam perdendo o essencial da vida. "Ganham" sempre, mas ganham sem paz, sem alegria, sem sabor e sem verdade.

Precisamos entender que nossa limitada e frágil humanidade, nossa derrota diante das vitórias que provocam mais mal do que bem, na verdade, é uma bênção. É exatamente a capacidade de perder que nos faz crescer para a vida. A perda não é sinal de fraqueza, mas sim de força pois é neste momento que a consciência de que não somos indestrutíveis cresce ou que nossa aparente força nada é, que descobrimos o dom do quebrantamento.

Por incrível que pareça, o poder de Deus em nossas vidas se aperfeiçoa mesmo é na fraqueza, no reconhecimento de que o controle de todas as coisas é somente Dele. Perder ou ganhar, neste sentido tanto faz, é só mais um aprendizado.

A arrogância dos "vencedores" e dos "poderosos" é, de fato, a anti-vitória. Quem ganha sempre forçado ou comprado, está acumulando para si próprio uma perda irrecuperável, a destruição dos valores fundamentais da vida, da segurança de passar pelo vale da sombra da morte sem temer mal algum porque a presença Daquele que habita o coração dos quebrantados e humildes o acompanha.

Não! Eu não quero ganhar sempre, decretado, comprado ou profetizado... Ganhando ou perdendo, vou seguir minha vida habitando com Aquele que me faz mais do que vencedor até mesmo nas derrotas que me sobrevém, sendo seguido pela bondade e pela misericórdia todos os dias da minha vida.

Eu não sei se amanhã eu vou ganhar ou perder, a única certeza que está viva e pulsante no meu coração, todos os dias, é que eu sei em Quem tenho crido e sei também que Ele é fiel e poderoso para me guardar até mesmo no dia da derrota, no dia mal.


O Deus que chamou para junto de si os fracos e sobrecarregados te abençoe rica, poderosa e sobrenaturalmente!

Fonte: www.ovelhamagra.com
26 de mar. de 2010

O TEMPO E AS JABUTICABAS




Ricardo Gondim

'Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver
daqui para frente do que já vivi até agora. Sinto-me como aquela
menina que ganhou uma bacia de jabuticabas. As primeiras, ela
chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço.

Já não tenho tempo para lidar com mediocridades.
Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados.
Não tolero gabolices. Inquieto-me com invejosos tentando destruir
quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.

Já não tenho tempo para projetos megalomaníacos.
Não participarei de conferências que estabelecem prazos fixos
para reverter a miséria do mundo. Não quero que me convidem
para eventos de um fim de semana com a proposta de abalar o milênio.

Já não tenho tempo para reuniões intermináveis para discutir
estatutos, normas, procedimentos e regimentos internos.
Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas,
que apesar da idade cronológica, são imaturos.

Não quero ver os ponteiros do relógio avançando em reuniões
de 'confrontação', onde 'tiramos fatos a limpo'.
Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo
majestoso cargo de secretário geral do coral.
Lembrei-me agora de Mário de Andrade que afirmou: 'as pessoas
não debatem conteúdos, apenas os rótulos'.
Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a
essência, minha alma tem pressa...
Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente
humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta
com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não
foge de sua mortalidade, defende a dignidade dos marginalizados,
e deseja tão somente andar ao lado do que é justo.

Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade, desfrutar desse

amor absolutamente sem fraudes, nunca será perda de tempo.'

O essencial faz a vida valer a pena.

Fonte: karina Alves
19 de mar. de 2010

AMIZADE




Por Charlie Chaplin

Preciso de Alguém Que me olhe nos olhos quando falo.
Que ouça as minhas tristezas e neuroses com paciência.
E, ainda que não compreenda, respeite os meus sentimentos.
Preciso de alguém, que venha brigar ao meu lado sem precisar ser convocado;

Alguém Amigo o suficiente para dizer-me as verdades que não quero ouvir, mesmo sabendo que posso odiá-lo por isso.
Nesse mundo de céticos, preciso de alguém que creia, nessa coisa misteriosa, desacreditada, quase impossível:

- A Amizade.

Que teime em ser leal, simples e justo, que não vá embora se algum dia eu perder o meu ouro e não for mais a sensação da festa.

Preciso de um Amigo que receba com gratidão o meu auxílio, a minha mão estendida.
Mesmo que isto seja muito pouco para suas necessidades.

Preciso de um Amigo que também seja companheiro, nas farras e pescarias, nas guerras e alegrias, e que no meio da tempestade, grite em coro comigo:
"Nós ainda vamos rir muito disso tudo” e ria muito.

Não pude escolher aqueles que me trouxeram ao mundo, mas posso escolher meu Amigo.
E nessa busca empenho a minha própria alma, pois com uma Amizade Verdadeira,
a vida se torna mais simples, mais rica e mais bela ...
2 de fev. de 2010

PARADOXO DO NOSSO TEMPO




Por George Carlin

Nós bebemos demais, gastamos sem critérios. Dirigimos
rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde,
acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV
demais e raramente estamos com Deus.

Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.

Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos
freqüentemente.

Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos
à nossa vida e não vida aos nossos anos.

Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a
rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas
não o nosso próprio.

Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.

Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo,
mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos
menos; planejamos mais, mas realizamos menos.

Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.

Construímos mais computadores para armazenar mais
informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos
comunicamos cada vez menos.

Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta;
do homem grande, de caráter pequeno; lucros acentuados e
relações vazias.

Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas
chiques e lares despedaçados.

Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral
descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das
pílulas 'mágicas'.

Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na
dispensa.

Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te
permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar
'delete'.

Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas
não estarão aqui para sempre.

Lembre-se dar um abraço carinhoso em seus pais, num amigo,
pois não lhe custa um centavo sequer.

Lembre-se de dizer 'eu te amo' à sua companheira(o)
e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, se ame...
se ame muito.

Um beijo e um abraço curam a dor,
quando vêm de lá de dentro.

Por isso, valorize sua familia e as pessoas que estão ao
seu lado, sempre.
Fonte: Karina Alves
21 de jan. de 2010

VIDA



Como hoje oficialmente estou entrando de férias (hehehehehehe), mas serão apenas sete dias, li esse lindo poema e resolvi postar aqui no blog, como um até logo, já, já estou de volta. Abraços

Olavo

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Augusto Branco


Já perdoei erros quase imperdoáveis,
tentei substituir pessoas insubstituíveis
e esquecer pessoas inesquecíveis.

Já fiz coisas por impulso,
já me decepcionei com pessoas
que eu nunca pensei que iriam me decepcionar,
mas também já decepcionei alguém.

Já abracei pra proteger,
já dei risada quando não podia,
fiz amigos eternos,
e amigos que eu nunca mais vi.

Amei e fui amado,
mas também já fui rejeitado,
fui amado e não amei.

Já gritei e pulei de tanta felicidade,
já vivi de amor e fiz juras eternas,
e quebrei a cara muitas vezes!

Já chorei ouvindo música e vendo fotos,
já liguei só para escutar uma voz,
me apaixonei por um sorriso,
já pensei que fosse morrer de tanta saudade
e tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo).

Mas vivi!
E ainda vivo!
Não passo pela vida.
E você também não deveria passar!

Viva!!

Bom mesmo é ir à luta com determinação,
abraçar a vida com paixão,
perder com classe
e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence a quem se atreve
e a vida é "muito" para ser insignificante.

Fonte = http://www.pensador.info
10 de jan. de 2010
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